Carros que se emocionam com beijos de novelas, cadeiras de três pernas que dominam o mandarim, doce de marmelo colhido antes do meio-dia, chapéus fabricados com pêlos de cavalo alazão, presunto de carne de porco rouco, sapatos que choram quando nasce um camelo, rádios movidos a ciscos de rodamoinhos, roupas para vestir caramujos rajados, refrigeradores que ao serem abertos tocam o hino do Lesoto, etc., enchem nossas garagens, bolsas, gavetas, bolsos, armários e dispensas. Já não sabemos viver sem inutilidades. Se me faltar uma delas morro de raiva ou me matam de desprezo!...
Uma verdadeira prisão aberta sem grades, sem algemas...
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